Dados apontam que o tempo de permanência na escola entre os mais pobres aumentou em 36% entre 2003 e 2013.
A cada dois meses,
gestores municipais alimentam um sistema de informações do Ministério da
Educação (MEC), administrado em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS), que possibilita acompanhar e avaliar, entre
outros dados, a frequência de alunos no ensino público no Brasil.
Segundo
essas informações, a população mais carente tem estudado mais nos últimos anos.
Um dos motivos para a permanência na escola é o Bolsa Família. Frequentar as aulas
regularmente é um dos compromissos que os beneficiados devem cumprir para
continuar participando do programa.
Um levantamento dos
meses de junho e julho de 2015 acompanhou a frequência escolar de
mais de 14,7 milhões de estudantes que recebem a complementação de renda.
Desses, 95,7% alcançaram o mínimo de presença exigida em sala de aula: 85% para
alunos dos seis aos 15 anos e 75% para adolescentes com idades entre 16 e 17
anos.
Dados
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que o tempo de permanência na
escola entre os mais pobres com até 21 anos aumentou em 36% entre 2003 e 2013.
Também cresceu o número de alunos com 15 anos de idade estudando na rede
pública na série adequada. A quantidade dos alunos mais pobres no nível escolar
correto foi de 24,4% para 63% entre 2001 e 2011.
Fonte: Portal Brasil
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